Endoscopia Digestiva Alta

O QUE É ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA?

A endoscopia digestiva alta, esofagogastroduodenoscopia ou popularmente conhecida apenas como endoscopia, é um exame que permite a visualização, através de uma câmera, da parte superior do trato gastrointestinal, composta por esôfago, estômago e duodeno (parte inicial do intestino delgado).

PARA QUE SERVE A ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA?

O exame é comumente solicitado para diagnosticar ou tratar doenças que atinjam o sistema digestivo alto, que podem apresentar sintomas como: dores abdominais persistentes, náuseas, vômitos e/ou dificuldade de deglutição.

Esse exame também pode ser requerido para a retirada de objetos que possam ter sido engolidos acidentalmente ou, ainda, pode ser utilizado para a realização de biópsias da mucosa do esôfago, estômago ou duodeno, a fim de detectar doenças e condições crônica.

COMO É FEITO A ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA?

A endoscopia é um exame muito seguro e simples, tendo duração de 10 a 20 minutos. O exame consiste em 2 pequenas etapas: a sedação e a introdução do endoscópio. 

Sedação

Na realidade, a sedação é uma etapa que precede o procedimento. Assim que o paciente entra na sala de exame, ele será instruído a se deitar de lado. Na sequência um spray será utilizado na garganta, a fim de anestesiar a região, assim o reflexo do vômito é evitado.

Logo após, um sedativo de curta duração também é aplicado, normalmente de forma intravenosa, para que o paciente não sinta nenhum tipo de desconforto com a introdução do endoscópio.

Como é feita a sedação?

A sedação tem como principal objetivo impedir que o paciente sinta dores e desconfortos durante o procedimento.

Para isso acontecer, dois medicamentos podem ser utilizados: o Midazolam ou o Propofol. Ambos agem no sistema nervoso central, mais especificamente no sistema reticular ativador, que é responsável por nos manter acordado ou dormindo.

Assim, eles estimulam a sensação de sonolência e o sono, além de, ao mesmo tempo, também afetarem uma outra região: o sistema límbico, que é responsável pelas emoções.

Dessa forma, a sedação também estimula a sensação de bem-estar, sendo comum o relato desses sentimentos de relaxamento quando o paciente acorda.

Introdução do endoscópio

Após a sedação total do paciente, que costuma acontecer bem rapidamente, o exame é iniciado de fato. O médico, normalmente um gastroenterologista, introduz o tubo, que é super flexível, pela boca. O endoscópio possui uma câmera na sua extremidade, portanto logo após a introdução o médico já é guiado pelas imagens.

As imagens registradas pela câmera são transmitidas em tempo real para um monitor que fica ao lado do médico, assim o profissional não é só guiado, como também já pode ir identificando alterações nas mucosas do esôfago, estômago e duodeno.

Em caso do médico encontrar lesões suspeitas, é possível que uma biópsia seja realizada, ou seja, pequenos pedaços de mucosa serão retirados, em um processo totalmente indolor, para que, na sequência, um médico patologista seja capaz de avaliar a amostra.

Ao longo do exame, também podem ser encontradas lesões sangrentas. Se esse for o caso, o profissional pode cauterizar o local para que o sangramento seja contido. No exame, ainda é possível retirar objetos que tenham sido engolidos acidentalmente.

Durante o procedimento, também é comum que seja necessário a introdução de ar. Ela será responsável por “desgrudar” as paredes dos órgãos que estão muito juntas e assim, facilitará a visualização interna. Essa introdução de ar é feita pelo próprio endoscópio, que já possui tal mecanismo.

 

 

url_imagem_prod_serv) ?> nome_prod_serv ?> id_prod_serv) ?>